Para melhor compreensão das informações operacionais contidas neste manual, é importante que se tenha uma noção dos termos mais utilizados e dos principais conceitos relacionados às funcionalidades que serão apresentadas. São elas:


Baixa de Títulos a Pagar


A baixa dos pagamentos efetuados nada mais é que a simples ação de registrar, no controle interno da empresa, todos os pagamentos realizados. Todos os compromissos assumidos com fornecedores, governo e funcionários geram obrigações para a empresa, mais conhecidas como contas a pagar.

Quando a empresa realiza o pagamento dos compromissos assumidos, é necessário que o pagamento seja registrado para o controle dessas obrigações já quitadas. O registro é realizado basicamente em três passos:

1º passo: localizar o título a ser baixado;
2º passo: conferir os dados do título;
3º passo: registrar a baixa


A permissão para a realização da rotina de baixa é concedida no módulo Cadastro de Usuários em Usuários/ Perfis de acesso do usuário / Perfis do usuário/ Sistemas:A Pagar / Acessos: Baixa. Caso o módulo Contas a pagar esteja vinculado a um perfil diferente do Perfil Individual, é necessário acessar o Cadastro de Usuários em Perfil de Usuário/ Perfil do usuário/ Controle de acesso ao sistema: A Pagar/ Controle de acesso aos módulos do sistema: Baixa.

 

  • Pagamento Total (Banco): utilizado quando há confirmação de um recebimento através de uma conta bancária da empresa e o título tenha sido liquidado integralmente.
  • Pagamento Total (Caixa): utilizado quando há confirmação de um recebimento através da conta caixa da empresa e o título tenha sido liquidado integralmente.
  • Pagamento Parcial (Banco): utilizado quando há confirmação de um recebimento através de uma conta bancária da empresa e o título tenha sido liquidado parcialmente.
  • Pagamento Parcial (Caixa): utilizado quando há confirmação de um recebimento através da conta caixa da empresa e o título tenha sido liquidado parcialmente.
  • Baixa sem numerário: utilizado quando for necessário baixar um título a receber do qual tenha certeza de que o valor do mesmo não será recebido ou pago por algum motivo, ou porque o título tenha sido cadastrado erroneamente, ou até mesmo que esteja vinculado a uma operação que não o permita ser excluído.
  • Baixa Parcial sem numerário: utilizado quando for necessário baixar parcialmente um título a receber do qual tenha certeza de que o valor do mesmo não será recebido ou pago integralmente por algum motivo, ou porque o título tenha sido recebido anteriormente por parte do mesmo de alguma outra forma. 



Leitor óptico de código de barras


O leitor óptico de código de barras funciona de uma maneira muito simples. Ele faz a decodificação do código de barras através de um processo de emissão de um feixe luminoso vermelho que percorre todas as barras presentes no documento. A luz é absorvida aonde as barras forem escuras e refletida onde as barras forem claras (os espaços presentes entre as barras escuras).

Então, para usar um leitor óptico de código de barras, basta fazer a inserção do documento a pagar na fenda que está presente no leitor. Assim, o leitor óptico de código de barras faz a captura das informações em poucos segundos e repassa os dados do boleto para o sistema Contas a Pagar.

 

A máquina de leitura óptica é um produto adquirido separadamente e é um recurso opcional a ser utilizado junto ao sistema Contas a Pagar. Sem o uso do leitor, os dados de contas a pagar são inseridos manualmente pelo usuário no módulo conforme instruído no manual Cadastrar Títulos a Pagar.

 

 


De forma simples, pode-se definir auditoria como o levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotina e demonstrações de uma empresa. Constitui o conjunto de procedimentos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade.

O sistema Contas a Pagar apresenta algumas formas de realizar uma auditoria que são de fundamental importância para averiguações das movimentações financeiras da empresa, são elas:

 

Arquivo Remessa


Arquivo Remessa como o próprio nome sugere, envia da empresa para o banco, uma remessa de dados contendo instruções de cobranças a serem realizadas e que são interpretadas pelos computadores bancários. Todo arquivo remessa gera um arquivo retorno pelo banco, que é a confirmação dos pagamentos efetuados ou a crítica no caso de movimentos não efetuados.

O Arquivo Remessa é utilizado na cobrança do tipo registrada, que é aquela em que as informações a serem cobradas são enviadas previamente ao banco para a prestação de serviços adicionais, tais como: impressão e postagem de boletos (quando os mesmos são emitidos pelo banco e não pela empresa), serviço de Protesto, serviço de Controle do Recebimento da cobrança, solicitações de baixas, alterações, e etc.

Nosso número


É utilizado para identificação do título no arquivo remessa que será enviado para o banco. Alguns bancos fornecem uma faixa de números para a emissão de boletos ou remessa, outros já deixam a critério do cliente. É importante que a empresa dê atenção especial a este campo, porque é o número que o banco considera para a identificação dos títulos. É esse número também que aparece nos extratos, sendo possível identificar o boleto pago. Portanto, esse número deve ser diferente para cada boleto emitido e não pode haver duplicidades.

 

CNAB


Na utilização do CNAB, que significa Centro Nacional de Automação Bancária, clientes e bancos mantêm uma interface de informações por meio de arquivos digitais. Quem estabelece o padrão de cada um destes arquivos é a FEBRABAN*, que determina o formato texto com colunas definidas, contudo, podem ocorrer variações de acordo com as peculiaridades de cada banco.

Os bancos usam o padrão FEBRABAN* 400 ou 240 para fazer o intercâmbio de informações digitalmente entre o sistema do banco e o da empresa. Geralmente, o arquivo CNAB contém texto puro e colunas fixas definidas para cada banco, porém pode possuir peculiaridades, tendo variações que são previstas dentro do padrão, gerando diferentes Layouts para cada instituição bancária. Os arquivos são enviados ou recebidos de diversas formas, mas principalmente pelo site do banco.


Composição do Arquivo Remessa ou Retorno


A composição básica do Arquivo Remessa ou Retorno é:
 

  • Header de arquivo: Cabeçalho do arquivo. Encabeçará o arquivo levando informações de tipo de remessa, o banco e a empresa;
  • Header de lote: Cabeçalhos do lote (os lotes são subdivisões do arquivo). Subseção no arquivo, separando os tipos de cobrança. Ex. DOC, TED, boletos de concessionária e etc.;
  • Detail: Dependendo do segmento, pode haver mais de um Detail (detalhes) para cada Header de lote (cabeçalhos do lote). É o centro do arquivo e onde são inseridos os dados de cada título enviado no remessa;
  • Trailer de lote: Rodapé do lote. Subseção no arquivo, fechando com o header de lote (cabeçalhos do lote) separador;
  • Trailer de arquivo: Rodapé do arquivo, com informações de tipo de registro e nº sequencial do remessa, fechando o Header de arquivo (Cabeçalho do arquivo).

 


Tipos de Arquivos Remessa


São dois os tipos de Arquivos Remessa que podem ser gerados através do ERP da Alterdata:


Remessa de Liquidação




Arquivo Retorno


Os arquivos de retorno de cobrança são lotes de recebimento que os bancos fornecem às empresas em formato específico, para que façam a conciliação bancária de boletos com ou sem registro.


Tipos de Arquivos Retorno


São dois os tipos de Arquivos Retorno que podem ser gerados através do ERP da Alterdata:

Retorno de Liquidação