Segundo David Ulrick, um dos mais conceituados doutrinadores sobre gestão de pessoas, em artigo publicado na Revista HSM, é muito importante na sociedade do conhecimento que vivemos que o líder saiba dar um sentido a vida das pessoas que trabalham numa empresa, que os funcionários não trabalhem apenas por salário. Segundo estudos psicológicos as pessoas vivem por emoções, e estas emoções podem ser administradas dentro de uma empresa, basta o líder estar ciente o que move o coração das pessoas. Certas ações diárias do líder transmitem visões de futuro que podem contribuir positiva ou negativamente na inspiração de todos.

Segundo o autor uma empresa precisa ter seis elementos básicos para ser considerada uma empresa abundante:

Esperança: É ter a expectativa que virão os melhores resultados no futuro, e para isso o líder precisa criar esta visão de futuro, demonstrar para todos o que deverá acontecer;

Criatividade: É enxergar as alternativas não vistas, tendo isso a ver diretamente com o ambiente criado para que todos consigam colaborar com novas ideias;

Resiliência: É tentar de novo, e de maneira nova, a partir do aprendizado.  É ter a certeza que tudo pode ser melhorado;

Determinação: É a tenacidade duradoura. Significa não desistir ao primeiro problema enfrentado, é mudar de estratégia mas continuar no mesmo objetivo;

Inventividade: Não é criatividade, e sim conquistar a capacidade de sustentar a ação.  Somos inventivos quando recorremos aos outros em busca de conselhos para aprimorar e variar o que já está sendo feito.

Liderança: É a arte e a ciência de fazer as coisas acontecer.  Não é falar, mas sim gerar ações coordenadas com o que está falando, fazer acontecer de fato.

Os líderes precisam ter um código de liderança, formado por cinco habilidades básicas.  Quando elas são oferecidas de maneira abundante, os líderes se tornam produtores de sentido e criam uma organização abundante. De acordo com a ênfase em cada uma dessas habilidades, os líderes podem ser:

Estrategistas: Criam uma visão, missão, pauta ou propósito que conquista a alma dos funcionários internamente e dos clientes externamente;

Executores: Fazem acontecer menos pelo direcionamento e mais ao compartilharem a compreensão de um objetivo comum; menos “gestão por objetivo” e mais “gestão por modo de pensar compartilhado”;

Talentosos: Não só garantem que os funcionários sejam competentes (capazes de fazer um trabalho) e comprometidos (dispostos a fazer um trabalho), mas que tenham um senso de contribuição (encontram sentido no trabalho que fazem);

Desenvolvedores de Capital Humano: Investem constantemente na geração seguinte e preparam líderes futuros;

Proficiência Pessoal: Encontram sentido pessoal em sua capacidade de liderar os outros; esse sentido vem quando os líderes aprendem, crescem, envolvem outros e agem a partir de personalidade autêntica.

Ladmir Carvalho
Diretor Executivo - Alterdata Software