Esse material auxiliará no levantamento de problemas de lentidão e travamentos do sistema, possibilitando que você possa chegar mais facilmente a solução.
1º Passo: Verificação de rede
A primeira verificação a ser feita é se a rede esta funcionando corretamente. Para isso precisa primeiro verificar o nome ou o IP da sua máquina servidora.
- Aperte a tecla Windows + Pause Break em seu teclado, será aberta uma tela onde você poderá verificar o nome da máquina.
- Ou iniciar > Botão direito do mouse no ícone "Meu computador > Propriedades".
- Também pelo painel de controle > Todos os ícones do painel de controle > Sistema.
Caso opte por verificar o IP aperte o atalho Windows + R em seu teclado ou em iniciar > Executar > Digite CMD em seguida clique em ok.
Na tela do prompt de comando digite o comando "ipconfig" e aperte Enter. O IP aparecerá na linha Endereço IPV4.
Após estar com o nome ou o IP da máquina servidora em mãos, será necessário acessar também o prompt de comando nas estações de trabalho (máquinas em que o sistema da Alterdata esta instalado) para verificar como esta a comunicação dessas com o servidor em rede.
Ao acessar o prompt de comando nas estações, deverá digitar o comando "ping (nome ou IP do servidor) -t". O comando irá rodar de forma contínua, onde o ideal é estar sempre a 1ms. Caso oscile mais do que isso, o sistema ainda irá funcionar, porém poderá apresentar lentidão em alguns processos. Caso ocorra a mensagem "Esgotado o tempo limite do pedido" significa que a rede caiu completamente, nesse caso será necessário verificar com um técnico de rede, pois pode haver alguma falha.
Outro teste importante que poderá ser efetuado é o NET VIEW, também poderá ser executado no prompt de comando, onde irá listar todas as máquinas encontradas na rede, caso o servidor não apareça nessa lista, o mesmo não esta sendo localizado pela estação, o que pode significar também uma falha de rede.
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Uma dica importante! Caso utilize uma rede wireless (sem fio) é recomendável que troque para uma rede cabeada, pois a comunicação fica mais segura. Caso você já use uma rede cabeada, poderá verificar com um técnico de rede para que possa realizar a manutenção da estrutura a falha entre a comunicação.
2º Passo: Firewall do Windows
O firewall é um dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisar o tráfego de informações da rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas.
Como ele realiza bloqueios através da rede, podemos inserir as portas utilizadas pelos bancos de dados da Alterdata nas suas exceções, fazendo com que o firewall não identifique esse tráfego de informações como uma ameaça a sua rede. O procedimento de inserir nas exceções deverá ser feito apenas na máquina servidora.
- Acesse o painel de controle na opção Firewall do Windows.
- Clique na opção Configurações avançadas.
- Iremos adicionar tanto a regra de entrada quanto a regra de saída. Clique em cima de regra de entrada e em seguida em "Nova regra".
- Marque a opção porta e em seguida avançar.
- Deixe marcado o protocolo TCP e em Portas locais específicas irá colocar 5432 caso trabalhe com o banco PostgreSQL ou 1433 caso trabalhe com o SQL Server em seguida avançar.
- A opção "Permitir conexão" deverá sempre estar marcada.
- Avance diretamente na próxima tela, em seguida precisará inserir o nome da porta, coloque um nome que facilitará uma pesquisa futura, como por exemplo PostgreSQL 5432 TCP.
- Deverá repetir o mesmo procedimento para o protocolo UDP.
- Em seguida refazer o processo tanto para o protocolo TCP quanto para o protocolo UDP agora para a Regra de Saída.
É importante também incluir alguns executáveis na exceção do firewall.
- SQLWriter.exe
- SQLBrowser.exe
- SQLServr.exe
No firewall acesse a opção "Permitir um programa ou recurso pelo Firewall do Windows". Em seguida clique em Permitir outro programa para que seja possível selecionar esses 3 executáveis. Caso tenha dúvidas de como localizar esses aplicativos, poderá acessar o gerenciador de tarefas na opção de Processos, localizar os executáveis e com o botão direito selecionar a opção "Abrir local do arquivo". Em seguida basta selecioná-los e clicar em Adicionar para que os mesmos já estejam nas exceções.
3º Passo: Preparando o ambiente para o funcionamento do Alterdata
Um ponto importante para obter um bom desempenho são as configurações das máquinas. Para que o sistema apresente seu desempenho máximo, é recomendável que a estrutura de seus computadores e rede sigam os seguintes parâmetros.
Estação de Trabalho
- CPU: Intel Core 2 Duo (Compatível ou superior);
- Memória RAM: 4GB;
- Disco rígido: Tamanho compatível com sua estrutura;
- Windows 7 Pro ou superior, preferencialmente 64 bits, que facilitará um futuro upgrade.
Servidor
- Para servidores exclusivos do sistema Alterdata (Dedicados);
- CPU: Intel Xeon (Compatível ou superior);
- Memória RAM: 8GB ou superior;
- Disco Rígido: Dois discos de tamanho compatível com sua estrutura e com a base. Sugerimos a tecnologia SATA no mínimo para o disco rígido do servidor;
- Windows Server 2012 64 bits ou superior.
Devido a limitações do Windows o sistema não esta homologado para as versões Starter e Home Basic, assim também como as versões Single Language. Além disso a Microsoft não irá mais lançar atualizações para o Windows XP, com isso não é mais recomendada a utilização desse sistema.
4º Passo: PostgreSQL ou SQL Server? Windows ou Linux?
Outra dúvida frequente é em relação a qual banco de dados e qual Sistema Operacional utilizar. Para essa dúvida temos a tabela ao lado que poderá lhe auxiliar na tomada dessa decisão.
Como podemos ver o PostgreSQL tem um desempenho muito bom no Windows, mais funciona melhor no Linux, porém a Alterdata não presta suporte para esse sistema operacional, toda a instalação e configuração do banco deve ser vista com um técnico em TI.
Caso opte por utilizar o Linux, este será apenas para máquina servidora, as máquinas estações de trabalho devem obrigatoriamente utilizar o Windows , pois o sistema da Alterdata não roda na plataforma Linux, apenas o banco de dados PostgreSQL.
5º Passo: Como preparar o TS (Terminal Service) para rodar o Alterdata
O Terminal Service é uma implementação da Microsoft, onde aplicações do Microsoft Windows, ou mesmo o ambiente de trabalho inteiro de um computador ficam acessíveis a um cliente remoto.
A configuração recomendada para o TS é a mesma recomendada para servidores de rede, como demonstrado no passo 3.
Para se trabalhar com o TS o ideal é que você tenha duas máquinas principais, uma máquina de aplicação e uma máquina de banco.
6º Passo: TS: Solução ou dor de cabeça? Máquina de Aplicação e máquina de banco.
Mais porque trabalhar com TS?
O TS permite que suas aplicações estejam instaladas em apenas uma máquina, e todas as demais acessam essa máquina via Terminal Service, a questão é que, como existe o banco de dados, o ideal é que para quem trabalha com TS, tenha uma máquina apenas para gerenciar o banco de dados (Máquina de banco/Servidor), e uma máquina apenas para gerenciar o sistema ou as aplicações da Alterdata, daí (Máquina de Aplicação).
Isso permitirá que seu sistema tenha um ótimo desempenho para se trabalhar com TS. Se utilizar apenas uma máquina, isso pode ocasionar lentidão e travamento na utilização do sistema. O acesso via TS deverá ser configurado por um técnico de informática e deverá levar em consideração o número de acessos simultâneos quer serão feitos no TS.
Então:
Máquina de Banco/Servidor: Máquina que terá apenas o banco de dados instalado, (PostgreSQL ou SQL Server).
Máquina de Aplicação: Máquina que deverá estar conectada em rede com a máquina de Banco, e terá os sistemas da Alterdata instalados, nessa máquina que o acesso TS será feito.